Nas últimas Assembleias municipais têm existido alguns problemas na interpretação do Regimento e na relação com o público que tem participado nestas sessões.
O que aconteceu? como solucionar o problema?
Pedi comentário ao Dr. Eduardo Mendes, antigo líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal.
"Não estive presente caro
Armando! Mas a partir do relato do médioiejo,net do muito do que se passou,
e pelo que apurei das conversas que
tive. sempre diria: A resposta do
presidente Luís Pereira, cujo texto completo desconheço é um sufisma: então
quem é que fixa a ordem de trabalhos? Não é a mesa? E o que é que a treta sobre
"eficácia externa" tem a ver com o uso da palavra pelo público? E a
assembleia não tem competência para introduzir pontos na Ordem de trabalhos e
assim suprir o erro? Sobre a questão dos seguros existentes o que interessa é
saber se são ou não mais baratos do que os valores que se poderiam obter no
concurso público da Central de Compras da Comunidade intermunicipal, Se não são
porque é que só agora se fala em concursos? E como ´que é possivel aprovar a
ata da ultima reunião do mandato passado (que devia ter sido aprovada em minuta
no final dessa última reunião) depois de já terem cessado o mandato?
A imagem que está a ser
dada é, na minha opinião negativa para o prestígio da Assembleia Municipal, que
não teve a renovação desejável. O presidente da Câmara e Líder do PSD local não
parece ter planeado para além do seu mandato, diria mesmo que é um pouco
"quem vier atrás que feche a porta". Prevejo que a situação da
Assembleia Municipal se vá arrastando até ao fim do mandato com tricas e
tentativas de ajuste de contas, infrutíferas. E digo infrutíferas porque para
obter as respostas certas seria, como um dirigente superior respondeu ao
instrutor do processo a um ministro que lhe dizia que ele não estava a dizer
tudo o que sabia: Se não digo é porque não me está a fazer as perguntas certas!
Olhem do que eu me livrei!"